25 abril 2008

Sobreviver ou Sucumbir? (Dianética)




O princípio dinâmico da existência é a Sobrevivência.

O contrário de "Sobreviver é Sucumbir".


A sobrevivência está na abundância, está também nos sonhos, ideais, na honestidade e no amor pelo próximo. Prazer é a recompensa; e a busca da recompensa (metas de sobrevivência) é um ato prazeroso. O prazer ocorre para chamá-lo para uma vida ideal. O prazer é a satisfação, emoções agradáveis, mentais ou físicas. O prazer pode ser encontrado em tantas coisas e atividades a cada um de uma forma que não daria aqui para descreve-las todas. Cada um vê e sente o prazer que é a força propulsora da sobrevivência numa situação ou atividade diferente.

Uma pessoa só sobrevive enquanto é fiel a si própria, á sua família, aos seus amigos, às leis do universo. Quando falha em qualquer aspecto, a sua sobrevivência fica reduzida.

Em que altura se deixa de Sobreviver e se começa a Sucumbir? O momento é marcado por aquilo que se poderia chamar a morte da consciência do indivíduo. A maior arma do Homem é a sua razão. A razão permite-lhe mudar para se adaptar a novas situações. As forças rudes e desajeitadas dos elementos, das tempestades, do frio e da noite, do tempo, das decepções, exercem pressão, desafiam e depois, talvez esmaguem a razão, bem como o corpo.

Mas, tal como a inconsciência precede sempre a morte, ainda que seja por instantes, também a morte da razão precede a morte do organismo. Na juventiude há muito entusiasmo e pouca razão envolvida, na velhice falta-lhe entusiasmo e sobra no poder de racionalizar, daí a frase: "Com toda experiência que tenho agora, o que eu não daria para ter uma parte do entusiasmo que já tive." Ou a frase, usada como desculpa pra tudo: "perdi minhas ilusões". Mas você não está seguro de que foram ilusões. A vivacidade da vida, o entusiasmo rápido, o desejo, a vontade de viver, a crença no destino, serão estas coisas ilusões? Ou serão sintomas da essência vital de que é feita a vida? E não será o seu declínio um sintoma da morte?

É a dor e a perda do determinismo que destroem a vontade de viver. A vida pode ser dolorosa. A aquisição de experiência é com frequencia dolorosa. Reter essa experiência é essencial. Mas não continuará a ser experiência, mesmo que não tenha dor?

Imagine-se apagando da sua vida toda a dor, física ou emocional, que tenha acumulado. Seria assim tão terrível ter de separar-se de um coração partido ou de uma doença psicossomática, ou de medos, ansiedades e temores?

Suponha que com tudo que você sabe hoje, que adquiriu de experiência, tivesse a oportunidade de enfrentar de novo a vida e o universo, suas dificuldades, suas conquistas, e sentir que seria capaz de vencê-los.

O que é que fez com que o mundo deixasse de brilhar?

O que é que torna alguém menos consciente do brilho do mundo que o rodeia? Será que o mundo mudou? Não, pois cada nova geração vê o encanto e a glória, a vitalidade da vida; a mesma vida que na melhor das hipóteses parece sombria para o idoso. O indivíduo muda.

A medida que declina a consciência do brilho da vida, declina também a sua própria consciência. A inconsciência total é a morte. A meia inconsciência é meia morte. E a medida que uma pessoa acumula a dor que o acompanha a vida e deixa de acumular prazeres, ela vai gradualmente perdendo a sua corrida contra a morte, e resulta finalmente, na incapacidade física de ver, de pensar e de ser, conhecida como morte.

Quando a vida deixa de prosseguir na conquista do universo físico, então deixa de sobreviver e sucumbe.

A vida tem de obter prazer.

A vida tem de evitar a dor. A vida tem um impulso ativo de afastamento da dor, pois esta é a não sobrevivência, é destrutiva e é a própria morte. A dor é um aviso de não-sobrevivência ou morte potencial.

A vida tem um impulso ativo na direção do prazer. O prazer pode ser definido como a ação na direção de obter ou de adquirir a sobrevivência.

A felicidade poderia ser definida como a superação dos obstáculos na direção de um objetivo desejável.

Demasiada dor obstrui o organismo no seu caminho em direção a sobrevivência.

A mente tem de ser capaz de evitar a dor e descobrir o prazer para o indivíduo, para as gerações futuras, para a família e o grupo, bem como para a própria vida.


Não sucumba, afaste as dores, busque os prazeres, e assim a sua sobrevivência não caminhará na contra mão, sua vida terá mais ânimo, mais vitalidade, mais racionalidade, mais felicidade.


(trecho extraído do livro de auto analise de L.Ron Hubbard, adaptado e comentado por Nilma Soares)


Um comentário:

VALDEMAR disse...

Gostei do comentário e do blog, sou também terapeuta e estou lendo o livro do Hubbart. pois são coisas novas que eu não conhecia, mas agora vou me aprofundar nesses conhecimentos.
Valdemar